A Paternidade Ativa como Estratégia: Impulsionando Bem-Estar e Produtividade nas Empresas Brasileiras

A paternidade ativa representa uma mudança significativa no ambiente corporativo, promovendo bem-estar e igualdade entre colaboradores. Empresas em São Paulo e outras capitais estão se beneficiando de políticas que apoiam pais, aumentando o engajamento e a produtividade. Descubra como investir no apoio à paternidade ativa pode transformar não apenas a vida dos funcionários, mas também o futuro das organizações.

A paternidade ativa no ambiente de trabalho representa um novo paradigma para empresas que buscam promover bem-estar, igualdade e produtividade entre seus colaboradores. Mais do que um conceito, trata-se de uma abordagem que reconhece o papel fundamental dos pais na criação dos filhos e na dinâmica familiar, compreendendo que o envolvimento paterno vai muito além do suporte financeiro.

Em São Paulo e outras grandes cidades brasileiras, onde a rotina corporativa costuma ser intensa, empresas inovadoras já perceberam que apoiar a paternidade ativa não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia inteligente para a retenção de talentos e aumento do engajamento.

A paternidade ativa refere-se à participação efetiva e consciente dos pais na criação e no desenvolvimento dos filhos, compartilhando equitativamente as responsabilidades com as mães. No contexto empresarial, significa reconhecer que os funcionários homens também necessitam de políticas que os ajudem a equilibrar vida profissional e familiar.

Os benefícios dessa abordagem são significativos tanto para os funcionários quanto para as organizações. Para os colaboradores, o apoio à paternidade ativa proporciona maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, reduzindo o estresse e aumentando a satisfação no trabalho. Nas empresas paulistanas que já implementaram programas de apoio à paternidade, observa-se que os pais se tornam mais engajados, produtivos e leais às organizações que reconhecem suas necessidades familiares.

Estudos mostram que funcionários que se sentem apoiados em seu papel paterno apresentam menor rotatividade e absenteísmo. Empresas como a Natura e o Magazine Luiza, com forte presença no mercado brasileiro, já reconhecem que políticas de apoio à paternidade contribuem para maior diversidade e inclusão no ambiente corporativo, além de melhorarem significativamente sua reputação no mercado.

No entanto, os pais ativos enfrentam diversos desafios no ambiente corporativo. A pressão social para serem provedores financeiros muitas vezes colide com o desejo de participação ativa na criação dos filhos. Esta dicotomia pode ter impactos significativos na saúde mental masculina, gerando sentimentos de inadequação e estresse elevado.

Conforme aponta o Instituto Elos, a paternidade ativa tem efeitos positivos na saúde mental dos homens, permitindo conexões emocionais mais profundas e a superação de estereótipos que limitam a expressão emocional masculina. Porém, em mercados competitivos como o de São Paulo e Rio de Janeiro, muitos pais ainda relutam em solicitar licenças ou flexibilizações temendo retaliações profissionais ou estigmatização.

Para enfrentar estes desafios, empresas e organizações precisam unir forças na implementação de políticas efetivas de apoio à paternidade. A licença-paternidade estendida é um primeiro passo importante. Empresas brasileiras que aderem ao Programa Empresa Cidadã podem oferecer 20 dias de licença, em vez dos cinco dias previstos na legislação padrão. No entanto, ainda estamos distantes de países nórdicos, onde as licenças podem chegar a meses ou serem compartilhadas entre os pais.

Além das licenças, políticas de horário flexível e trabalho remoto são especialmente valiosas para pais de crianças pequenas. Em cidades com desafios de mobilidade como São Paulo, essas políticas podem significar horas a mais de convívio familiar. Programas de mentoria e grupos de apoio para pais também têm se mostrado eficazes, permitindo a troca de experiências e o desenvolvimento de habilidades parentais.

Criar uma cultura genuinamente favorável à paternidade ativa requer mais que políticas formais. É necessário um compromisso da liderança em promover e valorizar o envolvimento paterno, começando pelo exemplo dos gestores. Quando executivos e gerentes de empresas brasileiras demonstram publicamente a importância que dão à família, criam um ambiente onde outros homens se sentem confortáveis para fazer o mesmo.

A comunicação transparente sobre as políticas disponíveis é igualmente crucial. Muitas vezes, os benefícios existem, mas os funcionários não os conhecem ou temem utilizá-los. Combater ativamente os estereótipos de gênero no ambiente de trabalho também é fundamental, celebrando pais que participam ativamente da vida familiar e eliminando comentários ou práticas que reforcem papéis tradicionais limitantes.

A promoção da paternidade ativa está intrinsecamente ligada à igualdade de gênero. Quando pais assumem mais responsabilidades familiares, contribuem para uma distribuição mais equitativa das tarefas domésticas e de cuidado, permitindo que mulheres tenham mais oportunidades de desenvolvimento profissional. Isso cria um ciclo virtuoso: empresas com mais mulheres em posições de liderança tendem a implementar políticas mais favoráveis à família, beneficiando todos os funcionários.

No Brasil, onde a desigualdade de gênero ainda é significativa, políticas de apoio à paternidade ativa representam uma poderosa ferramenta para transformação social. Empresas como a F5 Contabilidade, por exemplo, podem não apenas adotar tais políticas internamente, mas também orientar seus clientes sobre os benefícios fiscais e organizacionais dessas práticas.

O investimento em paternidade ativa representa uma visão de futuro para o ambiente empresarial brasileiro. Organizações que reconhecem e apoiam os pais em seu quadro de funcionários estão, na verdade, investindo em produtividade, inovação e sustentabilidade de seus negócios. À medida que novas gerações entram no mercado de trabalho com expectativas diferentes sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional, as empresas que já tiverem estabelecido culturas de apoio à paternidade estarão melhor posicionadas para atrair e reter os melhores talentos.

O caminho para uma paternidade verdadeiramente ativa no ambiente corporativo brasileiro ainda é longo, mas os primeiros passos já estão sendo dados. Cabe às empresas, especialmente àquelas com posição de liderança em seus segmentos, como muitas localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais, acelerar essa transição, reconhecendo que apoiar os pais hoje significa construir uma força de trabalho mais equilibrada, diversa e produtiva para o futuro.

Referências:
https://www.enap.gov.br/pt/blog/paternidade-ativa-como-as-empresas-podem-ajudar#:~:text=A%20licen%C3%A7a%20paternidade%20%C3%A9%20um,e%20incentivo%20ao%20v%C3%ADnculo%20familiar.
https://institutoelos.org.br/blog/paternidade-ativa-e-o-impacto-na-saude-mental-do-homem/
https://www.remessaonline.com.br/blog/como-as-empresas-podem-apoiar-a-paternidade/

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